Ituverava, 02 de outubro de 2009. O amor é lindo e incondicional. Quem duvidou de um final feliz para a "Santinha", Nathalia Dill, aí está a bela a contracenar com o ator ituveravense, "Óia o Truvão". Quem via o pangaré do Tas, a trotar nas comemorações da semana da pátria, pelas ruas de nossa bela morena rubra, Ituverava, jamais imaginaria que aquele parente de asno se tornaria um ator famoso. O eqüino era meio difícil, trotão, avesso a um cabresto, ruim de cela, como dizem por aqui. Mas o jovem Tás tinha algo em sua voz, em seu jeito, que encantava as bestas e essas lhe seguiam onde fosse, como a um flautista de Hamelin, porém sem flauta, apenas com os lábios a assoviar estridentemente. “Óia o Truvão” era um “podro”, como dizem por aqui, hostil, traiçoeiro, indomável. Tás era garoto de sete anos, ainda não dizia uma palavra, todos o achavam um menino estranho, problemático. Era uma manhã de céu fechado, tempo nublado, quando o pequeno se colocou escorado na cerca ...