Ituverava, 30 de Maio de 2009. Que Japão que nada; pensava esta manhã. Deveria haver alguma razão de força maior para Tás não visitar meu blog. Em minha mente justificava-o por não ter vindo comentar minhas cartas. Foi então que me deparei com sua figura saindo da casa de Tia Neguinha, parecia mesmo ele. Montava em seu belo jeep prata, e quando me viu passar ao lado, carregando meus humildes pães, não fez mais que um aceno de cabeça; e até isso parecia lhe custar muito. Hoje me sinto humilhado por alguém que fora mais que um irmão para mim nos campos, praças e escolas dessa Ituverava do passado. Outrora foste mais humilde amigo! O que houve? Porventura enriqueceste a tal ponto de esquecer quem lhe salvou de uma tunda, quando roubou as pêras da Chácara Cartago? Eu lhe ajudei, com muito esforço, a consumir com todo fruto do furto, de modo que só não foste pego por seu pai, que teria certamente lhe arrancado o couro inteiro do lombo, por termos devorado muito contragosto uma a uma daquela