Cara leitora (o), não quero ser ácido, corrosivo, para com esse amor que os apaixonados o cantam associado a tudo que há de colorido, alegre, belo e feliz. Porém, advirto: Posso o ser. Não é que eu pretenda falar de um amor infeliz, frustrado. Não, não, não. Nada disso. Muito pelo contrário. Tampouco venho falar do amor retratado em Coríntios 13, o amor universal, o amor da caridade, o dom supremo. Quero falar é do amor dos namorados mesmo. Contudo, pretendo falar de um amor cheio de verdade, mas de verdade mesmo, e não apenas um culto à libido, às ambições do corpo, aos sonhos de eterna e continua “fornicação”(sorrio), pois é tão comum confundirmos os termos e as coisas relacionadas ao amor. Quando vejo pessoas de mil a milhões falando de amor é quase sempre de modo fantasioso que se manifestam. Falam da figura que imaginam que o outro seja (pobre do outro!); e haja sacrifício para enquadrar-se na demanda de atributos que fantasiam os tais “românticos” da vez! Como bem lembrou Rubem A...