Notícia nova. Fato antigo, recorrente: Todos os dias um turbilhão de acontecimentos chegam até nosso conhecimento. Muitos destes vêem, são assimilados e guardados em algum lugar de nosso encéfalo; outros vêem e causam-nos algum impacto, ecoam para dentro do que somos, e finalmente silenciam. Mas há uma categoria de assuntos que, mesmo passados alguns dias, descobrimos que ainda precisamos falar destes que já iam guardados; seria, talvez, uma maneira de enviar tais fatos para o mesmo lugar das coisas comuns rotineiras. Porém, às vezes, estes fatos são também comuns e até corriqueiros; por mais incrível que isso possa parecer! A chuva sempre é assunto; seja por chover pouco, por chover nada, ou por chover muito; chuva é assunto. Choveu muito em São Paulo desta vez. A chuva fez estragos na capital da garoa, do Tietê, do Rio Pinheiros. Ficaram interditadas as avenidas que margeiam os rios. As pessoas ficaram impossibilitadas de transitar, de chegar ao trabalho e de viver até. É que há pessoas (trabalhadores), gente que luta e sonha à beira do barranco ou ao pé do morro. À beira do barrando é difícil sonhar, pois durante o sonho você pode despencar e acabar soterrado por uma grande quantidade de duras realidades esmagadoras; e ao pé do morro também é muito difícil sonhar, pois se pode terminar debaixo de toneladas de fria realidade.
Juvêncio é servente de pedreiro, foi ele quem fez a própria moradia com paus e uma rala alvenaria, num terreno abandonado pela prefeitura. O terreno era abandonado, pois não era de terra firme, ficava ao pé do morro e parecia ser de argila de tão mole que era ao cair da chuva. Juvencina é diarista, mas não possui muitas casas para fazer faxina; este ramo é muito concorrido, e dão preferência a quem converse bem e possua bons dentes; Juvencina era extremamente tímida, e apesar de jovem, não possuía meios nem recursos para um belo sorriso. Quando Juvêncio ergueu com grande esforço as tábuas, pedras e blocos eles tinham muita urgência por um abrigo; é que o pequeno Francisco tinha dez anos e estava ficando muito doente por ficarem todas as noites sob o sereno, mal acomodados, debaixo de uma ponte no centro. Assim que o barraco ganhou a forma de um cercado mudaram-se para dentro dele. Aos olhos do casal era um mimo; chão de terra batida, mas bem varridinho, sobre o caixote que servia de mesa, Juvencina, caprichosa que só vendo, colocou um lencinho bordado: única peça de seu enxoval que trouxe quando vieram deixando o nordeste pelo sonho de melhorar de vida. Época boa aquela para prosperar. Juvêncio vinha tendo serviço todos os dias. Era possível comprar materiais com dinheiro vivo, sem endividar-se. Ao final do expediente o servente retornava para casa passando pela estreita pinguela com um saco de cimento sobre o lombo e a nota fiscal da compra no bolso; era homem simples, no entanto esperto e se precavia, caso fosse parado para averiguação da origem do material que trazia para casa. Em suas folgas ia com uma carriola até o bairro, numa loja de materiais para construção, e, após enchê-la com blocos, retornava para os seus com um largo sorriso, orgulhoso de si. A casinha da família não ficou muito tempo sem portas e janelas; e também não demorou muito para que o chão de terra recebesse uma fina cobertura de cimento. Quando Juvencina tinha faxina comiam melhor; dava até para comprar algum calçado para o Francisco que crescia e espremia os pés dentro de uns gastos sapatos dois números abaixo do adequado. Juvencina e Juvêncio falavam-se pouco; mas quem há de contestar que se amavam muito? Juvencina foi mãe aos doze, por abuso de seu padrasto e Juvencino a tirou daquela vida de sofrimento e lhe deu um sonho, lhe deu uma casa e mais três filhos; Gabriel, agora com sete anos, e os gêmeos, Ângela e Miguel, com cinco. Francisco começou a trabalhar cedo, deixou de estudar, mas apresentou grande habilidade para o ofício de servente, e o padrasto, que ele dizia ser mais que um pai, se orgulhava dizendo que o menino daria um pedreiro de primeira linha, pois era muito mais inteligente que ele e tinha futuro. Os pequenos cresciam rapidamente, houve épocas boas de serviço e outras ruins. Ao terminar os ajustes do barraco começaram a pensar em se preparar para partir para uma casa em algum conjunto, porém ali estava tudo o que construíram em anos de luta, e no mais levariam outros tantos anos para reiniciar aquela jornada de imensas dificuldades. O casal não se importava de morar em barraco ao pé do morro, nem de ficar afastado da cidade e sem nenhum recurso próximo, nem mesmo com o difícil acesso por vielas, tampouco com o córrego esgoto a céu aberto. O problema maior era quando chovia. Mas o casal tinha muita fé em Deus que nada de mal lhes oconteceria. Ocorreu que aquele dia anoiteceu com chuva. A chuva adentrou pela noite, e o casal orava se revezando em um cântico baixo e continuo elevado a Deus. Vez ou outra paravam e conversavam sobre as necessidades, sobre os meninos, mas logo um retomava a oração e comentava em sussurro: _Está chovendo muito hoje, chove mais que nos outros dias. Naquele momento o barraco havia crescido devido à onda de prosperidade que tiveram pela constância de serviços; já não se amontoavam mais todos em um cômodo, em duas camas. Os meninos agora possuíam um quarto; os garotos dormiam na velha cama de casal adquirida no brechó, e a menina ainda dormia encolhida no berço encontrado em frente duma casa bonita do bairro contiguo, numa ocasião em que Juvencina, barriguda de Gabriel, passara por ali após uma faxina:
_Para menino não há tempo ruim; dormem mesmo que um temporal ameace arrastar tudo. Dizia a mãe angustiada pela chuva que não cessava. _Descanse mulher, deixe que eu ore; amanhã você trabalha muito e eu estou sem serviço com esta chuva. _Bobagem homem, você sabe que não durmo enquanto a chuva não termina.
As horas passavam lentas. Trovões disparavam o coração de Juvencina. O barulho constante da chuva em torrente, despencando sobre o telhado de amianto, lhes fazia imaginar a cor úmida com que amanheceria o morro de “argila”. Hora a chuva diminuía. Outrora ela intensificava. Mas nunca que parava. Faltava pouco para o romper o dia. Juvencina, que não era de ferro, com o corpo castigado de tanto serviço, por um momento entregou-se a um breve cochilo; abandonou por um instante a vigília. Juvencino já roncava há tempos quando a companheira adormeceu um pouquinho. Os meninos dormiam o sono dos justos quando se ouviu um estrondo oco, meio surdo, abafando paus e telhas quebrarem-se. O barulho fez com que o casal se sentasse imediatamente na cama que estremeceu concomitantemente ao estremecer interior de seus corpos. _Senhor, meus filhos! A mulher gritou como se o estado de sono fosse imediatamente seguido pela torrente de angustia vigil. Ambos sentaram-se na cama enquanto essa ainda vibrava pelo abalo das toneladas de argila que enterraram com vida seus queridos filhos enquanto dormiam. Depois, vieram os gritos histéricos, desesperados, de quem, antes mesmo de consumada a tragédia, já sentia todo abandono da esperança de ver algum dos filhos ainda com vida. Os vizinhos, cada qual a sua maneira companheiros de vigília, chegavam correndo e com lágrimas nos olhos entendiam através dos gritos da mãe e das suplicas do pai a dimensão do terror do ocorrido.
_Senhor, Senhor, Senhor meu Deus, por que não vigiei? Senhor! Dizia a mãe, impotente, de joelhos diante o monte de terra que tomara o lugar do quarto dos quatro filhos. Juvencino cavava com as próprias mãos; ladeado pelos vizinhos, a chuva misturava-se às lagrimas de seu rosto, e os gritos de sua esposa lhe sufocavam tanto quanto a terra aos meninos. A mulher saiu do pé do morro arrastada; providenciaram para que lhe tirassem dali e lhe sedassem; enquanto a televisão vinha para acompanhar o trabalho dos bombeiros, que já haviam diagnosticado não haver qualquer esperança de encontrar alguém com vida devido às características e propriedades do ocorrido. Tudo fora incluído no pacote de fatos noticiados em poucos minutos como... Choveu muito em São Paulo, mais que todo período de... Choveu mais que...Formou-se tantos quilômetros de congestionamento...foram registradas tantas mortes...foram soterrados os quatro filhos de uma família.
Obs. Fiz questão de não utilizar nenhum dos números que nos transformam, a nós, pessoas comuns, em dados estatísticos de fácil arquivamento e difícil memorização quando amontoados com outros tantos. Dedico este pequeno conto às famílias que sofrem neste momento, com o vazio da ausência de seus tão queridos filhos e entes queridos.
Juvêncio é servente de pedreiro, foi ele quem fez a própria moradia com paus e uma rala alvenaria, num terreno abandonado pela prefeitura. O terreno era abandonado, pois não era de terra firme, ficava ao pé do morro e parecia ser de argila de tão mole que era ao cair da chuva. Juvencina é diarista, mas não possui muitas casas para fazer faxina; este ramo é muito concorrido, e dão preferência a quem converse bem e possua bons dentes; Juvencina era extremamente tímida, e apesar de jovem, não possuía meios nem recursos para um belo sorriso. Quando Juvêncio ergueu com grande esforço as tábuas, pedras e blocos eles tinham muita urgência por um abrigo; é que o pequeno Francisco tinha dez anos e estava ficando muito doente por ficarem todas as noites sob o sereno, mal acomodados, debaixo de uma ponte no centro. Assim que o barraco ganhou a forma de um cercado mudaram-se para dentro dele. Aos olhos do casal era um mimo; chão de terra batida, mas bem varridinho, sobre o caixote que servia de mesa, Juvencina, caprichosa que só vendo, colocou um lencinho bordado: única peça de seu enxoval que trouxe quando vieram deixando o nordeste pelo sonho de melhorar de vida. Época boa aquela para prosperar. Juvêncio vinha tendo serviço todos os dias. Era possível comprar materiais com dinheiro vivo, sem endividar-se. Ao final do expediente o servente retornava para casa passando pela estreita pinguela com um saco de cimento sobre o lombo e a nota fiscal da compra no bolso; era homem simples, no entanto esperto e se precavia, caso fosse parado para averiguação da origem do material que trazia para casa. Em suas folgas ia com uma carriola até o bairro, numa loja de materiais para construção, e, após enchê-la com blocos, retornava para os seus com um largo sorriso, orgulhoso de si. A casinha da família não ficou muito tempo sem portas e janelas; e também não demorou muito para que o chão de terra recebesse uma fina cobertura de cimento. Quando Juvencina tinha faxina comiam melhor; dava até para comprar algum calçado para o Francisco que crescia e espremia os pés dentro de uns gastos sapatos dois números abaixo do adequado. Juvencina e Juvêncio falavam-se pouco; mas quem há de contestar que se amavam muito? Juvencina foi mãe aos doze, por abuso de seu padrasto e Juvencino a tirou daquela vida de sofrimento e lhe deu um sonho, lhe deu uma casa e mais três filhos; Gabriel, agora com sete anos, e os gêmeos, Ângela e Miguel, com cinco. Francisco começou a trabalhar cedo, deixou de estudar, mas apresentou grande habilidade para o ofício de servente, e o padrasto, que ele dizia ser mais que um pai, se orgulhava dizendo que o menino daria um pedreiro de primeira linha, pois era muito mais inteligente que ele e tinha futuro. Os pequenos cresciam rapidamente, houve épocas boas de serviço e outras ruins. Ao terminar os ajustes do barraco começaram a pensar em se preparar para partir para uma casa em algum conjunto, porém ali estava tudo o que construíram em anos de luta, e no mais levariam outros tantos anos para reiniciar aquela jornada de imensas dificuldades. O casal não se importava de morar em barraco ao pé do morro, nem de ficar afastado da cidade e sem nenhum recurso próximo, nem mesmo com o difícil acesso por vielas, tampouco com o córrego esgoto a céu aberto. O problema maior era quando chovia. Mas o casal tinha muita fé em Deus que nada de mal lhes oconteceria. Ocorreu que aquele dia anoiteceu com chuva. A chuva adentrou pela noite, e o casal orava se revezando em um cântico baixo e continuo elevado a Deus. Vez ou outra paravam e conversavam sobre as necessidades, sobre os meninos, mas logo um retomava a oração e comentava em sussurro: _Está chovendo muito hoje, chove mais que nos outros dias. Naquele momento o barraco havia crescido devido à onda de prosperidade que tiveram pela constância de serviços; já não se amontoavam mais todos em um cômodo, em duas camas. Os meninos agora possuíam um quarto; os garotos dormiam na velha cama de casal adquirida no brechó, e a menina ainda dormia encolhida no berço encontrado em frente duma casa bonita do bairro contiguo, numa ocasião em que Juvencina, barriguda de Gabriel, passara por ali após uma faxina:
_Para menino não há tempo ruim; dormem mesmo que um temporal ameace arrastar tudo. Dizia a mãe angustiada pela chuva que não cessava. _Descanse mulher, deixe que eu ore; amanhã você trabalha muito e eu estou sem serviço com esta chuva. _Bobagem homem, você sabe que não durmo enquanto a chuva não termina.
As horas passavam lentas. Trovões disparavam o coração de Juvencina. O barulho constante da chuva em torrente, despencando sobre o telhado de amianto, lhes fazia imaginar a cor úmida com que amanheceria o morro de “argila”. Hora a chuva diminuía. Outrora ela intensificava. Mas nunca que parava. Faltava pouco para o romper o dia. Juvencina, que não era de ferro, com o corpo castigado de tanto serviço, por um momento entregou-se a um breve cochilo; abandonou por um instante a vigília. Juvencino já roncava há tempos quando a companheira adormeceu um pouquinho. Os meninos dormiam o sono dos justos quando se ouviu um estrondo oco, meio surdo, abafando paus e telhas quebrarem-se. O barulho fez com que o casal se sentasse imediatamente na cama que estremeceu concomitantemente ao estremecer interior de seus corpos. _Senhor, meus filhos! A mulher gritou como se o estado de sono fosse imediatamente seguido pela torrente de angustia vigil. Ambos sentaram-se na cama enquanto essa ainda vibrava pelo abalo das toneladas de argila que enterraram com vida seus queridos filhos enquanto dormiam. Depois, vieram os gritos histéricos, desesperados, de quem, antes mesmo de consumada a tragédia, já sentia todo abandono da esperança de ver algum dos filhos ainda com vida. Os vizinhos, cada qual a sua maneira companheiros de vigília, chegavam correndo e com lágrimas nos olhos entendiam através dos gritos da mãe e das suplicas do pai a dimensão do terror do ocorrido.
_Senhor, Senhor, Senhor meu Deus, por que não vigiei? Senhor! Dizia a mãe, impotente, de joelhos diante o monte de terra que tomara o lugar do quarto dos quatro filhos. Juvencino cavava com as próprias mãos; ladeado pelos vizinhos, a chuva misturava-se às lagrimas de seu rosto, e os gritos de sua esposa lhe sufocavam tanto quanto a terra aos meninos. A mulher saiu do pé do morro arrastada; providenciaram para que lhe tirassem dali e lhe sedassem; enquanto a televisão vinha para acompanhar o trabalho dos bombeiros, que já haviam diagnosticado não haver qualquer esperança de encontrar alguém com vida devido às características e propriedades do ocorrido. Tudo fora incluído no pacote de fatos noticiados em poucos minutos como... Choveu muito em São Paulo, mais que todo período de... Choveu mais que...Formou-se tantos quilômetros de congestionamento...foram registradas tantas mortes...foram soterrados os quatro filhos de uma família.
Obs. Fiz questão de não utilizar nenhum dos números que nos transformam, a nós, pessoas comuns, em dados estatísticos de fácil arquivamento e difícil memorização quando amontoados com outros tantos. Dedico este pequeno conto às famílias que sofrem neste momento, com o vazio da ausência de seus tão queridos filhos e entes queridos.
Que tristeza tudo isso,não ? E é verdade, a chuva andam, ou pela falta ou excesso, causando danos enormes.Aqui no Sul também.E, quase sempre, esses que menos tem, ainda perdem aquele pouquinho que tinhas, até a família. abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirChica; fica triste não. Deus está cuidando do que já não podemos fazer mais nada. Mas façamos o que nos for possível. Somos a humanidade, essa grande família quase sempre em desarmonia.
ResponderExcluirAbraço!
Olá Jehf, tudo certo? Cara, eu acho que o seu texto cumpriu perfeitamente com a proposta dele, humanizou de novo as pessoas. De fato, a gente ouviu falar nos jornais "X km de engarrafamento, X metros de água acima da rua, X pessoas morreram". MAs afinal, quem eram essas pessoas? Como elas chegaram lah? Qual a história delas? E os sonhos, os anceios, os medos? Eram pessoas neh! Pessoas tem tudo isso: Sonhos, anceios, medos.
ResponderExcluirEnfim..., essa é a sensação que seu texto me trouxe....me fêz ver o ser humano atrás dos números, das estatísticas.
Posso dar uma sugestão? Esse texto está muito fácil de ler, não apenas pelo uso das palavras, mas principalmente pelo tamanho das letras! Esse fundo preto com as letras em branco é muito difícil de ler, embaraça um pouco a vista, principalmente quando a letra é muito pequena. Com a letra grande ficou ótimo!
PArabéns cara, abraço!
Ps.: Se acaso você fizesse essa tal comemoração, com certeza eu faria o possível para participar, e seria mesmo uma honra.
Quanto ao comentário nos capítulos do "cobrador", vou ficar devendo, por hora, pois soh li até a parte 3, e prefito ler tudo.
Valeu Zehca; demorou, mas falou bonito! Legal que meu texto cumpriu com o objetivo ao qual me propus quando o escrevi. Quanto as letras; valeu pela dica; esse tipo de dica é preciosa, afinal quero ser lido e esses detalhes são importantes para a melhor circulação dos textos.
ResponderExcluirObrigado, amigo!
OI, QUERIA AGRADECER PELA VISITA AO NOSSO BLOG, QUE BOM QUE GOSTOU, QUERIA DIZER QUE TEU BLOG TAMBÉM ESTA MUITO BOM, ESTE ASSUNTO DAS CHUVAS É MESMO UM PROBLEMA,POIS É MUITO DIFICIL IRMOS CONTRA AS FORÇAD DA NATUREZA, E É MUITO TRISTE VERMOS PESSOAS PERDEREM SUAS CASAS POR CAUSA DE TANTA CHUVA, ACHO QUE CABE AOS POLITICOS FAZER ALGO.
ResponderExcluirSou eu quem agradece a atenção em retribuir-me a visita.
ResponderExcluirQuanto ao assunto que tratei nesta última postagem; concordo que é função dos políticos oferecerem melhores condições de habitação e mecanismos eficientes de escoamento das águas das chuvas.
Precisamos deste político mais voltado aos problemas básicos e menos preocupado com o próprio marketing.
Abraço: Jefhcardoso.
Oi,Jefh...
ResponderExcluirPoderia falar sobre essa miséria sem fim que sempre assola os mais necessitados, principalmente em uma época , onde a ostentação do brilho do dinheiro enche vitrines e as pessoas alheias - por que não? não lhe diz respeito!-passam cheias de pacote...mas não é sobre isso que vou falar.
Falo sobre você e a sensibilidade com que escreve.Vc consegue criar um texto longo e enxuto , ao mesmo tempo.Parabéns!
Em tempo : estive aí nessa semana que passou e li muitas das Cartas- alí estão os textos deliciosos que mencionei antes. A interlocução leva o leitor para dentro do texto, o envolve. Isso é uma rara qualidade.
Bjs e obrigada pela visita.
Prazer inenarrável receber sua visita e este presente de cortesia em forma de palavras incentivadoras.
ResponderExcluirFico muito feliz por saber que você, que possui um blog da mais alta qualidade literária, uma jóia, vê em meus textos uma leitura prazerosa e qualidades em minha humilde escrita.
Obrigado Gizelda; um grande abraço para você!
Ola jef.
ResponderExcluirObrigado pelo ocmentário e por sua visita. Como blogueiro sabe da importâcia disso.
Parabéns pelo seu blog e apareça sempre.
Grande abraço
Candido / Corja Nossa
Candido, eu quem agradece; espero que volte sempre.
ResponderExcluirAbraço: Jefhcardoso.
hola jef hermoso blog, e interesantisimo relato acabo de leer,despacio, lentamente,me ha gustado mucho,ya comente lo que querias que leyera,lo minimo es avisame si te llego...digo no te pareceria bien?....lamento muchisimo las muertes provocadas en rio por el huracan que paso...
ResponderExcluirun abrazo sincero
lidia-la escriba
Lidia, aquí en Brasil estamos todos muy tristes por el daño. Siempre es muy difícil.
ResponderExcluirGracias por su solidaridad y afecto!
Abraço!
somos hermanos,no por sangre,ni por ideologia,sino por geografia, y tengo seguidores de Brasil, no me des las gracias,es mi forma de estar, porque siempre muere gente! eso me molesta,en cualquier caso,muchisimo...gracias a vos compañero de letras
ResponderExcluirun abrazo
lidia-la escriba
Gracias, Lidia. Usted es una persona muy sensible y amigo. Gracias!
ResponderExcluirJefhcardoso
Olá Jefh, gostei de conhecer o seu blog. Muito interessante! Parabéns.
ResponderExcluirObrigada pela visita no "Conversando com os pais" Volte sempre que desejar!
Abraço,
Lila
Lila Rosana, muito bom que tenha vindo nesta postagem para deixar seu comentário. Obrigado! Espero que venha mais vezes. Abraço!
ResponderExcluiroi jeferson,adorei teu blog. bem diversificado...abraços.
ResponderExcluirOi Jefh Cardoso,me snto muito honrada com sua visita,seu Blog é maravilhosa,interessante a postagem Números? nessa situação das chuvas,dos bolsões de pobreza só podemos pedir a Deus proteção pra todos!!
ResponderExcluirBeijuuusss!!!
Um ótimo artigo,infelizmente mostrando a dor de centenas de pessoas que perderam tudo na enchente,até a própria vida.Mais uma vez a omissão do poder pública coloca a vida como mais um número.Lamentável.
ResponderExcluirINcríiiivelll!!
ResponderExcluirObrigada por ser o primeiro a comentar meu blog!! Foi uma sensação maravilhosa!! Leio tantas pessoas... (sou professora de Redação) e pouco sou lida! Decidi criar um blog mas não tenho muito tempo para atualizá-lo! Mas hoje li seu comentário e pude conhecer um pouco do seu blog, que é incrível... Você é um bom leitor... Parabéns pela consciência!!
Jeferson,boa tarde!
ResponderExcluirLendo esse texto, vejo que somos tão pequenos diante da natureza. E podemos perder tudo, em prazo de milésimos de segundo.
Vejo também há muita coisa para ser feita. Tanto da parte dos governantes deste país, como por nós mesmos, não e?
Diariamente há pessoas perdendo tudo, inclusive entes queridos. E desta forma, o que resta além da dor e das lágrimas de sofrimento?
o texto me sensibilizou demais. Pensei na situação vidas espalhadas em partes do nordeste do país, pedindo a chuva... Há um disparate, uma discrepância... A natureza e as pessoas pedem socorro...
Quem sabe, diante de tantas discussões na maior Conferência do Planeta, possa surgir uma luz no fim do túnel.
Abraços e mais uma vez.. parabéns pelo BLOG. Está maravilhoso!
abraços
Simone
Boa noite Jeferson...
ResponderExcluirBom olha estou retribuindo sua visita no meu blog, e confesso que adorei seus textos, me identifiquei bastante com este texto por que por incrivel que pareça moro num lugar esquecido de São Paulo, onde a miseria de habitação era vista a olho nu em pontos principais da cidade mas há algum tempo devido a um desmoronamento de terra que destruiu algumas casas a prefeitura retirou os moradores e passou a construir novas habitações, entao assim o nosso governo hoje só reconhece a necessidade após a desgraça. adorei muito seu texto e continuarei passando por aqui viu... bjos de uma blogueira iniciante;...
Oi Prezado Jeferson:
ResponderExcluirSempre que vejo a forma fria como são dadas as notícias sobre tragédias como esta,reduzindo as pessoas em números e com declarações de "autoridades locais" prometendo providências,fico imaginando todo o sofrimento e dor dessas pessoas. Dramas humanos que a frieza dos números reduz à alguns segundos de atenção de quem ouve ou vê a notícia, para logo serem esquecidos. E pior, também, são esquecidos por quem tem o imenso poder de evitar outros dramas, outras tragédias e, infelizmente, passados os 15 minutos de fama nada fazem. Para que se são apenas mais números, não é mesmo?