Ao retornar para sua casa Bronson não havia se dado conta da situação que criou ao partir, atendendo ao chamado do Dr. Mendelson, sem dar maiores satisfações à Frida, que agora se derramava em lágrimas. Em meio à bagunça de fotografias jogadas sobre a cama, Frida chorava compulsivamente, ouvia Marisa Monte e escrevia em um caderno no qual maldizia o dia em que conhecera o marido em prosa e verso, por assim dizer. Ao ver Frida com a velha calça jeans desabotoada, “vestida” somente até as coxas, aquela velha calça que funcionava feito uma armação sólida para que Frida se sentisse “gostosa”, a calça parâmetro para que a mulher ligasse o dispositivo alerta para inicio de dieta, Bronson pressentiu que o momento era bastante delicado. _Bronson, arrependo-me amargamente do infeliz dia em que entrei naquela espelunca para comer a porcaria da famosa coxinha cremosa da Dona Maria. Disse Frida, ao levantar-se da cama, amassando uma folha com as duas mãos e salivando feito um cão raivoso ao ver o ...