Pensando bem, o fato de estar na internet, e simplesmente na internet, não é algo ruim, amigo. Afinal, se me fecham as portas os periódicos de nossa terrinha, “Folha do Nordeste de São Paulo” e “Estadão da Mogiana”, não me é natural entregar-me ao rancor.
Dou razão a quem diz ficar no hospedeiro tal sentimento mesquinho, contaminante.
E de que me valeria trazer tal sentimento uma vez que sou desprovido do dispositivo de aplicação deste veneno? Sim, é de minha inapetência à vingança que falo. Não sou vingativo; não no sentido maligno da coisa; minha vingança seria “benigna”.
Vitória; este será meu anjo vingador.
E de que me valeria trazer tal sentimento uma vez que sou desprovido do dispositivo de aplicação deste veneno? Sim, é de minha inapetência à vingança que falo. Não sou vingativo; não no sentido maligno da coisa; minha vingança seria “benigna”.
Vitória; este será meu anjo vingador.
Não estou mais sendo publicado por ninguém, velho Tás. Resolveram dar-me as costas e fechar-me as portas. Se um dia fui colaborador, sequer obrigado. Fato é que não sei qual a razão para que os que fizeram questão de se afigurar como amigos, incentivadores, entusiastas, me dessem de ombros agora, me abandonassem.
Primeiro minha querida professora: disse-me que minha escrita era fantástica, disse que eu seria um articulista; palavra que tive que procurar o sentido, pois confesso que o ignorava plenamente.
Depois me veio um amigo, concorrente da primeira por sinal, este disse que os leitores agradeceriam por poder deleitarem-se com os meus textos, deu-me atenção e demonstrações de consideração, e agora age de forma, no mínimo, contraditória.
É assim que tem andado minha escrita; sem qualquer apoio, sem qualquer incentivo, sem espaço em nossa terrinha. É como se dissessem: “Quer ser escritor? Seja por conta própria, pois nós não lhe daremos um elogio que seja”.
O que faço old boy? Desisto?
Não, nada disso; dessas pedras que hoje me atiram farei o pavimento de meu caminho; destes limões que me espremem na face farei um doce refresco para os dias de sede; e dos dejetos que encontrar por aí farei adubo para o crescimento de minha arte.
Quando um metalúrgico, um humilde torneiro mecânico, disse que seria presidente da nossa república, qual foi à reação dos que ouviram num botiquim de esquina? Na ocasião em que um jovem negro com problemas de comportamento disse que governaria a maior potência do planeta como foi que reagiram os ouvintes?
E que o Senhor, que foi tido em princípio como filho do carpinteiro, me proteja nesta empreitada e me dê entendimento das palavras: “De fato, vos afirmo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra” (Lucas: 04;24); e “Porque o mesmo Jesus testemunhou que um profeta não tem honras na sua própria terra” (João: 04;44).
Meu blog é a única morada de minha escrita, e minha escrita é o sonho que um dia se tornará realidade. Abraço, amigo!
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